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paralisação nacional dos entregadores de aplicativos, iniciada nesta segunda-feira (31), tem como principal objetivo exigir melhores condições de trabalho e um aumento na remuneração oferecida pelas plataformas de delivery, como iFood, Uber Flash e 99 Entrega. O movimento, que afeta 59 cidades no Brasil, incluindo Maceió, é chamado de “Breque dos Apps” e reúne entregadores que protestam contra a precarização das condições de trabalho e buscam reajustes nas tarifas de pagamento.
Entre as principais demandas dos trabalhadores estão o aumento da taxa mínima por entrega, que eles querem fixada em R$ 10, além de um aumento no valor pago por quilômetro rodado, de R$ 1,50 para R$ 2,50. Além disso, há um pedido por melhorias na segurança dos entregadores, que enfrentam riscos constantes ao realizar as entregas.
O movimento ganhou adesão em várias capitais, como São Paulo, Salvador e Recife, onde os trabalhadores se organizam para realizar atos públicos, com o intuito de sensibilizar as autoridades e pressionar as empresas a atenderem as reivindicações.
O iFood, maior alvo das manifestações, respondeu afirmando que já implementou aumentos nas taxas pagas aos entregadores nos últimos anos e que está em constante diálogo com a categoria. No entanto, os trabalhadores consideram que as medidas não são suficientes para melhorar de fato as condições de trabalho e a remuneração.
A paralisação segue até terça-feira (1º) e promete afetar os serviços de delivery em todo o país, já que os entregadores buscam chamar atenção para suas demandas e pressionar as plataformas por mudanças significativas nas condições de trabalho.
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