Foto: Reprodução
A Polícia Civil de Alagoas divulgou, nesta quinta-feira (8), que os laudos elaborados pelo Instituto Médico Legal (IML) e pelo Instituto de Criminalística (IC) identificaram inconsistências nas condições do corpo da recém-nascida Ana Beatriz Silva de Oliveira, encontrada sem vida no município de Novo Lino, em abril deste ano.
Segundo os documentos periciais, o estado de conservação do cadáver não corresponde ao tempo estimado — superior a quatro dias — em que o corpo teria permanecido no local onde foi encontrado, um armário situado nos fundos da residência onde a bebê vivia com a mãe.
Os peritos apontam a possibilidade de que o corpo tenha sido mantido, por um período, em outro ambiente, com indícios de conservação por meio de refrigeração ou métodos artificiais. A suspeita é de que o cadáver tenha sido transferido ou manipulado antes de ser colocado na residência.
As informações levantam a hipótese de envolvimento de terceiros na tentativa de ocultação do crime, o que deve ampliar o foco das investigações conduzidas pela Polícia Civil.
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