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Em fevereiro, a inadimplência locatícia em Alagoas alcançou 4,18%, um número superior à média nacional, que foi de 3,17%. No entanto, esse índice reflete uma diminuição quando comparado ao mesmo mês de 2024, quando a taxa de inadimplência era de 6,89%. Embora a taxa em Alagoas ainda esteja acima da média brasileira, ela aponta para uma melhoria no pagamento dos aluguéis.
Em março, a taxa de inadimplência atingiu 5%, o maior valor registrado desde o início da pesquisa. Regionalmente, o Nordeste tem se destacado com um dos maiores índices de inadimplência, que ficou em 4,88%. Dentro dessa região, os moradores de apartamentos apresentaram uma taxa de inadimplência de 3,28%, enquanto os inquilinos de imóveis comerciais registraram 7,19%.
Curiosamente, os locatários com maior poder aquisitivo lideram o ranking de inadimplência. Aqueles que pagam aluguéis superiores a R$ 13 mil têm uma taxa de inadimplência de 5,68%, significativamente maior do que os inquilinos que pagam entre R$ 2 mil e R$ 5 mil, com uma taxa de 1,87%.
Apesar da leve queda nos índices de inadimplência, especialmente em comparação com 2024, especialistas alertam para a necessidade de precaução, já que as previsões de alta inflação e aumento nas taxas de juros podem influenciar negativamente os índices nos próximos meses.
Esse cenário também é corroborado por dados da Serasa, que mostram uma redução na inadimplência das famílias entre janeiro e fevereiro, sugerindo um esforço das pessoas para reorganizar suas finanças após os gastos típicos do início de ano, como impostos e material escolar.
O panorama exige atenção por parte de imobiliárias e proprietários, que devem acompanhar as flutuações dos índices, uma vez que fatores econômicos podem impactar diretamente a inadimplência no setor.
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