Foto: Reprodução
O prefeito de Rio Largo, Pedro Carlos da Silva Neto, e o vice-prefeito, Peterson Henrique da Silva Santos, recorreram à Justiça por meio de um mandado de segurança contra a Mesa Diretora da Câmara Municipal, acusando um golpe institucional que envolveu documentos falsificados.
Conforme o processo registrado no Tribunal de Justiça de Alagoas, no dia 31 de março, a Câmara Municipal apresentou em plenário alegadas cartas de renúncia dos gestores, declarando os cargos vagos e empossando o presidente da Casa, vereador José Rogério da Silva, como prefeito interino.
Pedro Neto e Peterson Santos negam qualquer renúncia e afirmam que os documentos são falsificados, sem firma reconhecida e protocolados por um servidor da Câmara. Antes da posse do novo prefeito, eles já haviam denunciado o incidente ao Ministério Público e registrado boletins de ocorrência.
Essa situação gerou efeitos imediatos, como a suspensão do acesso da gestão anterior às contas municipais pela Caixa Econômica Federal, prejudicando o pagamento de servidores e serviços essenciais.
No mandado de segurança, os gestores solicitam uma liminar para invalidar as ações da Câmara e restaurar seus mandatos. O caso, que ganhou destaque nacional, está sob análise do Judiciário alagoano, enquanto a Câmara Municipal ainda não se manifestou sobre o ocorrido.
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