Faleceu a sétima vítima de feminicídio em Maceió, Claudiane Maria Joventino dos Santos, de 39 anos, que sofreu 70% de queimaduras em seu corpo, provocadas por seu marido, Eraldo Delfino, de 52 anos, o qual será processado por feminicídio. A vítima esteve internada no Hospital Geral do Estado (HGE) por 20 dias, e seu companheiro foi detido enquanto ela ainda se encontrava viva.
O aumento do feminicídio em Alagoas é preocupante. A Central de Atendimento à Mulher registrou um crescimento de 5% nos atendimentos em 2024, em comparação com o ano anterior. Foram 10.633 ligações em 2024, contra 10.127 em 2023, o que representa um acréscimo de 15,4%. A maior parte das mulheres que sofrem violência é composta por negras e pardas, com idades entre 25 e 29 anos. O feminicídio, em sua maioria, ocorre dentro da residência da vítima, onde abusador e vítima compartilham o mesmo ambiente.
Em 2024, as denúncias registradas pela própria vítima somaram 1.048, enquanto 647 foram feitas por terceiros. As vítimas podem realizar denúncias por meio dos canais oficiais, como o número 180 ou pelo WhatsApp, no número (61) 9610-0180. Em Maceió, também existe uma associação sem fins lucrativos dedicada ao acolhimento de mulheres vítimas de violência.
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