Foto: Reprodução
A Polícia Civil de Alagoas está investigando a possibilidade de que a ordem para o assassinato de Joelson Júnior Santos Correia e Roberto da Silva Filho, encontrados com os corpos carbonizados em uma estrada no Benedito Bentes, tenha sido dada por um traficante de dentro de um presídio alagoano. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (3) pelo delegado Thiago Prado, responsável pelo caso. A principal linha de investigação aponta que as vítimas foram executadas pelo chamado “tribunal do crime”, uma prática usada por facções criminosas para punir quem viola suas regras internas.
De acordo com o delegado, as vítimas estavam próximas ao Tabuleiro do Pinto, em Rio Largo, na noite de 29 de janeiro, quando receberam uma ligação e saíram da área. No dia seguinte, seus corpos foram encontrados carbonizados nas proximidades do Benedito Bentes.
“A principal hipótese é de que ambos estavam envolvidos com o tráfico de drogas e foram levados para o tribunal do crime, onde aqueles que descumprem as normas das facções são punidos. Nesse caso, as vítimas foram mortas e tiveram os corpos queimados”, explicou o delegado Prado.
Além disso, o delegado suspeita que a ordem para o crime tenha partido de uma liderança do tráfico de dentro do presídio. “As vítimas tinham envolvimento com a venda de drogas, e acreditamos que um traficante, que estava preso na época, tenha dado a ordem para que outros criminosos, provavelmente ligados a uma facção de Rio Largo, executassem o crime”, concluiu o delegado.
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