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O ex-presidente da República, Fernando Collor de Mello, foi preso na madrugada desta sexta-feira (25), no Aeroporto Zumbi dos Palmares, em Maceió, enquanto se preparava para embarcar com destino a Brasília. A ordem de prisão foi emitida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a rejeição de um recurso da defesa. Collor foi condenado a 8 anos e 10 meses de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
agentes da Polícia Federal cumpriram o mandado de prisão por volta das 4h da manhã, confirmando que o bilhete de embarque do ex-presidente tinha como destino a capital federal.
A decisão judicial faz referência à atuação de Collor em contratos considerados irregulares firmados entre a BR Distribuidora e a empresa UTC Engenharia, envolvendo cerca de R$ 20 milhões. Segundo o ministro Moraes, o valor foi repassado ao ex-presidente com o objetivo de garantir apoio político para nomeações e a permanência de diretores na estatal.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, agendou para as 11h desta sexta-feira uma sessão extraordinária virtual do Plenário da Corte para reavaliar a decisão que resultou na prisão do ex-chefe do Executivo.
Em nota oficial, a defesa de Collor confirmou a detenção, afirmando que ele se deslocava para Brasília com a intenção de se apresentar voluntariamente às autoridades. No momento, o ex-presidente permanece sob custódia na sede da Polícia Federal em Maceió.
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