Foto: Reprodução
Uma determinação da Justiça relacionada ao caso envolvendo João Neto resultou em um desentendimento entre as advogadas das partes, ocorrido na manhã desta quarta-feira (23), em frente ao edifício onde está localizado o apartamento mencionado no processo.
Segundo Júlia Nunes, advogada da vítima, a decisão judicial autoriza a reocupação do imóvel por sua cliente e familiares, enquanto o processo segue em tramitação. No entanto, ao tentar acessar o local, a vítima foi impedida pelo porteiro do prédio, sob a alegação de que a filha de João Neto, uma adolescente de 15 anos, estaria morando no imóvel.
A advogada, no entanto, afirma que a jovem nunca residiu no endereço e que um pedido feito anteriormente pela defesa do acusado para que a menor passasse a morar no apartamento foi rejeitado pela Justiça de Alagoas.
Já a defesa de João Neto sustenta que a decisão não impõe a desocupação do imóvel pela menor. Alega ainda que, para evitar que a adolescente fosse retirada do local sem ter para onde ir, optou-se por mantê-la na residência.
O desacordo sobre a interpretação da decisão judicial e sobre a real situação de moradia da adolescente gerou um acalorado debate entre as advogadas no local. Diante do impasse, a Polícia Militar foi acionada para intervir. Por envolver uma menor de idade, o Conselho Tutelar também foi chamado para acompanhar o caso.
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