Foto: Reprodução
Dois funcionários da Embaixada de Israel nos Estados Unidos foram assassinados a tiros na noite desta quarta-feira (21), próximo ao Museu Judaico em Washington D.C. O ataque é investigado como crime de antissemitismo pelas autoridades americanas.
As vítimas foram identificadas como Sarah Milgram e Yaron Lischinsky, um casal que trabalhava na embaixada e havia acabado de sair de um evento no museu. Segundo a embaixada israelense, eles planejavam ficar noivos na próxima semana, em Jerusalém.
O suspeito do crime, Elias Rodríguez, foi preso minutos após os disparos. Testemunhas relataram que ele gritou “Palestina livre” ao ser detido e teria dito: “Eu fiz isso por Gaza”. A arma utilizada foi localizada após ele indicar onde havia a descartado.
De acordo com a polícia de Washington, Rodríguez não possuía antecedentes criminais. Ele teria atirado contra quatro pessoas e ainda tentou entrar no museu após o ataque, sendo impedido pela segurança.
A tragédia aconteceu próximo ao escritório regional do FBI. O diretor da agência, Kash Patel, afirmou estar acompanhando o caso junto à Polícia Metropolitana.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, condenaram o ataque, classificando-o como motivação antissemita.
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, e a procuradora interina do Distrito de Columbia, Jeanine Pirro, também estiveram no local.
O evento no museu era promovido pelo Comitê Judaico Americano (AJC). Em nota, o CEO da organização lamentou o ocorrido:
“Estamos devastados. Nossos corações estão com as vítimas e suas famílias”.
As investigações seguem em andamento com apoio do Departamento de Segurança Interna dos EUA.
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