Foto: Reprodução
O homem preso em flagrante nesta terça-feira (13), suspeito da morte do menino Rhavy Abraão Alves de Lima, de 2 anos, já possui antecedentes por tentativa de homicídio, crime cometido quando ainda era menor de idade. Ele nega envolvimento na agressão que resultou na morte da criança, mas foi apontado como o único adulto presente no momento do ocorrido.
Segundo a Polícia Civil, o caso aconteceu enquanto a mãe da criança estava fora de casa, na academia. O suspeito teria ligado para ela informando que o menino não estava respirando. Em depoimento, alegou que tentou reanimá-lo com manobras de respiração e massagem cardíaca, versão que foi contestada pelos laudos periciais.
De acordo com o delegado Emanuel Rodrigues, da Unidade de Atendimento de Local de Crime (UALC), o homem afirmou ter encontrado o menino já desacordado e tentou reanimá-lo pressionando a região abdominal. No entanto, os exames apontaram lesões incompatíveis com esse tipo de manobra, incluindo uma ruptura no fígado e hemorragia interna.
“A lesão foi identificada na região das costas, o que não condiz com a tentativa de massagem relatada, ainda que tivesse sido feita com força. Mesmo que a criança já estivesse em óbito, esse tipo de lesão não seria causado por tentativas de reanimação”, explicou o delegado.
O relacionamento entre o suspeito e a mãe da vítima durava cerca de sete meses. Em depoimento, ela afirmou que nunca presenciou episódios de agressão, física ou verbal, por parte do companheiro, embora tenha relatado que o vínculo entre ele e as crianças não era afetuoso.
A Polícia Civil continuará investigando o caso para esclarecer as circunstâncias da morte e a responsabilidade do padrasto.
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