Foto: Reprodução
Educadores da rede municipal de São José da Laje, no interior de Alagoas, criticaram duramente uma decisão recente da Câmara de Vereadores que, segundo eles, reduz significativamente os valores que a categoria teria direito a receber dos precatórios do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério).
A proposta foi votada nesta semana sob protestos dos professores, que alegam falta de transparência e ausência de consulta pública. O projeto original destinava 60% dos recursos aos profissionais da educação, como previsto nas diretrizes do antigo Fundef, e 40% para manutenção da rede de ensino. No entanto, uma emenda modificou a divisão, diminuindo o valor destinado aos docentes para aproximadamente R$ 6 milhões — metade do previsto inicialmente.
Votaram pela manutenção do texto original os vereadores Hugo Valença (PP), Jeferson Machado Filho de Dão (PP), Dedel Locações (PL) e Bruno Brito (PP). Já os parlamentares Marcos Diniz Boiadeiro (PP), Júnior Urubinha (PP), Ricardo Claudino (MDB), Marcos do Hospital (MDB) e Quitéria Fonsêca (MDB) aprovaram a mudança, considerada prejudicial à categoria por representantes dos professores.
A medida gerou indignação entre os docentes, que classificaram o ato como desrespeitoso e injusto. Segundo relatos, a votação teria sido articulada com influência do ex-prefeito Neno da Laje. Em resposta à decisão, a categoria promete organizar protestos e mobilizações em defesa dos seus direitos.
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